quinta-feira, 10 de julho de 2008

À distância

Fossem os dias tão secos
E este ar sem umidade
Meus olhos vermelhos
Entregariam minha saudade
Passados muitos dias
Poucas horas na verdade
Não sei se o frio que sinto
É do bafo polar que a cidade invade
Ou da falta dos seus dedos
Nos meus cabelos
A desembaraçar minhas vontades

Edman Izipetto
10/07/08

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sete vezes

Não há pecado que não valha a pena
Nem virtude que não se desafie
Nem arte que não desperte a divindade
Nem energia que não ative um dos chakras
No prisma as cores despem-se
Ao som das notas que se repetem
Durante uma semana decantada
No mundo antigo cada dia é uma maravilha...
Vai procurar na Cabalah o que significa
A vitória sobre a morte
E nos escritos sagrados
O Deus dos Exércitos
Anuncia pelos Elementais
Que as taças do Egito
Serão servidas pelo vinho cíclico
Do mágico número

Edman Izipetto
07/07/2008