segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ci

O que meus olhos não vêem
É o que minha rima sente,
Do teu olhar de oriente,
Ao teu sorriso crescente,
Qual lua no céu do teu rosto,
Igual véu no teu colo quente;
Personagem de cacau com poente
Saiu do livro, da terra, do mosto,
Fermentada do mais fino gosto
Com a cor do desejo ardente,
Sem burca, sem tendas,
Mas talha oferendas
Com mãos que brincam a natureza
Dos frutos, das frutas, das folhas,
De toda vida latente
E pegas do sal da terra,
A toda gema que encena,
A alegria da vida da gente...

Edman Izipetto
10/12/07

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