Não há água que chegue
Nem umidade que falte
Não se sabe se é frio
Quando esquenta
Ou se o calor aparenta
A indiferença da noite
Um vento gelado espanta
O resto de verão empacado
Em forma de nuvens vermelhas
Tingidas de níquel e rádio
Diversos metais pesados
Que ficam a espreitar, encostados,
No horizonte boreal
Fuligem nas gotas de orvalho
Deixam marcas nos vidros
Pegadas de sereno
Riscos das orgias sem recatos
Sulcos dos meses de alegria
A preparar sem fantasia
O terreno da invernada
Edman Izipetto, ótimo mês para todos
02/04/08
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