segunda-feira, 2 de julho de 2007

Abismo

No degrau do ar deste penhasco
Onde a música é o vento que assobia
A visão do mal são os buracos
Onde os ecos ecoam dos gritos da harpia;
Vou escalar estas paredes,
Vou revelar estas sombras,
Descobrir cada fresta,
Dormir em cada toca,
Desafiar em cada encosta
A arte de enfrentar
As quedas d'água,
As pedras soltas,
As rochas podres,
Até encontrar
Aquela fonte,
O ninho fértil,
A flor exótica,
E o lugar
Onde o sol não se esconde.
02/07/07 edman

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