quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Acerca de...

Mas num é que o Haluim já passô
Mas tem bruxa sem habilitação solta por aí
Feiticeira disfarçada, se afasta sô,
De moça altaneira, volta pro teu mundo pô,
Esguia como uma cobra, se arrasta nas tuas teias,
Venenosa como uma serpente,
Enroscada na tua vassoura
Nas tuas poções de fel
Vai cada vez mais fundo
Para o lugar onde não tem mel
Mulher veia de feltro chapéu
Tira da cartola este feito
Não há novelo tão grande no teu leito
Nem nó que minha fé não tenha desfeito
Há gente de bem e respeito
De quem eu ocupo o lado esquerdo do peito
Deste mundo e do outro, perfeito,
Que me mostram tuas patifarias
Teu desespero em feitiçarias
Que só vão queimar suas próprias iguarias
Deixe a vida seguir
Deixe o destino se cumprir
Sem interferir nos elementos
Sem confundir tuas estações
Guarde suas velas para tuas exposições
Quando a noite cair em tuas contradições.

Edman Izipetto
O Senhor é meu pastor, nada me faltará...

Nenhum comentário:

Postar um comentário