segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Consciência

Dia de botar a mão
Dia de se dar razão
Dia de meditação
Onde vamos chegar
Se as diferenças vamos renegar...
Onde já chegamos?
Nesta mesma maneira de andar
Tornando invisível o que não agrada
Jogando no lixo o que a vista embaça
Torcendo o nariz para o cheiro da raiz
Da árvore sem galhos e sombras
Prostada nos vãos das sobras
Com o quê vamos caminhar?
Se estranhamos o manjericão lilás
Se achamos a rouxidão da manjerona fulgás
Se é apenas exótica a rosa negra
Se toda cor pode ser vermelha ou amarela
Se até a própria raça o covarde renega
Mas nesta indefinição insana
Não esqueçamos: somos todos da raça humana.

Edman Izipetto, não vivamos as diferenças, vivamos na diferença...
19/11/07

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