sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Calor

O corpo quente sua
Perde a liquidez do mercado futuro
Há sonolência no teclado
Há displicência do volante
Mesmo que a chegada seja distante
Tudo derrete no asfalto
Cozinham as idéias e formulações
Expandem-se mutações
Para driblar a estufa da falta de razão
A geleira de um amor pagão
Vem equilibrar a térmica cultura
De vapores e frescuras
Da pouca roupa de folia
Da muita pompa por mania
Dos sorrisos de hipocrisia
É quente viver em brasa
Assoprando para o lado a fumaça
Da queima do nosso existir

Edman Izipetto, ótimo final de semana para todos, usem protetor polar...
11/01/08

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